All things

terça-feira, agosto 31, 2004

Perdas

Tive muitas perdas na minha vida até agora mas uma delas sei que não foi culpa minha. Uma pessoa, pela qual achava que haveria uma chance de amizade está se afastando e já percebi isto então não insisto em mais e-mails, telefonemas ou seja o que for...mas como resultado, fica um sentimento de vazio pois não fui eu ou ela quem nos afastamos, foi um fator externo que atrapalhou tudo. E hoje eu sei, que quem não for uma amizade antiga, também irá se afastar e rapidamente.

segunda-feira, agosto 30, 2004

Lamento

É triste perceber muitas coisas no seu cotidiano mas uma das coisas que mais me deixa pra baixo é saber que muitas pessoas me adoram, me acham simpática, sensível, boa e dentro da própria família não há qualquer vestígio disto.

Conheço meus erros, meus defeitos, o lado "dark" que tenho mas também sei que sou uma pessoa boa, legal, prestativa, que adora os amigos e parentes (galera do nordeste sabe bem disto). Não nego meus defeitos, sei que os tenho mas também sei que não sou um bando de M... ou um ser vegetativo! Mas quando você é chamado de incapaz, de idiota, burra, pertubada e etc, fica um sentimento muito esquisito. É revoltante saber que alguém que deveria ter, no mínimo, respeito por você te trata assim e eu também "explodo" pois não sei ficar calada sabendo que estou sendo injustiçada.

Cada dia que passa penso mais no meu presente, num futuro que eu poderia ter como certo mas que é obscuro para mim. E sei de uma coisa, o que havia de bom e legal é a cada dia que passa, a cada segundo, algo mais remoto e passado. E o passado que não é uma mistura de saudade e recordações boas, deve ser no mínimo apagado.

quinta-feira, agosto 26, 2004

OLGA - filme

Hoje foi minha folga - ou melhor ontem, pois passa da meia-noite - e resolvi que seria legal assistir um dos filmes mais disputados, comentado e divulgados pela mídia: Olga.

A história de Olga Benário Prestes já pude ler em três livros e vi algumas coisas na televisão (uma das melhores retratações foi feita em 1989, na novela Kananga do Japão, na extinta Rede Manchete). Sabendo do que se tratava e tendo visto alguns comerciais na tevê, lá fui eu... well, posso dizer que o filme é bom, sim é muito bom principalmente porque nele duas pessoas de peso estão presentes: o diretor Jayme Monjardim e Marcus Vianna (pra quem não se lembra, ele fez a trilha sonora da novela Pantanal, de 1991, também na saudosa Manchete e que na época incomodou e muito (advinha quem!?!?), isto mesmo, Rede Globo.


A fotografia do filme também é muito boa mas algo me incomodou profundamente, o jeito "meloso" de contar como tudo aconteceu. Tudo bem, o próprio Jayme Monjardim disse no programa do Jô ( Jô Soares) que o filme dele é sobre a romântica Olga mas, putz, o cara exagerou um pouquinho....

O público vai ao cinema, os críticos estão reclamando e muito justamente da "melosidade"...pretendo ir assistir em outro cinema para verificar uma coisinha: o som. Putz, no cinema em que fui o áudio estava baixíssimo. Se isto realmente tiver acontecido e não for algo isolado, diria que o filme perdeu 80% do que ele é...o cinema todo quietinho, quieto mesmo, foi prova disto. Ou você se concentrava para ouvir ou podia ir embora, porque mal se podia entender o que era dito, com exceção de algumas cenas...e como eu não sei ler lábios, diria que sofri pacas com o filme, sem a menor dúvida!

sexta-feira, agosto 20, 2004

Dúvidas, incertezas e rivalidades

O cotidiano das pessoas é algo imposto pela sociedade ou apenas desejos aflorados? O que eu penso é o que realmente penso ou seria uma forma de pensar já estruturada há anos? Cada um de nós pode ser realmente o que deseja e quem deseja ser? Mas como; como fica sendo o viver?

Não tenho a menor pretenção de ser a dona da verdade, a pessoa mais correta do universo mas, quantos de nós pensamos diariamente sobre a vida, sobre nossas vidas...então pergunto, o que vivemos é o que queremos ou é aquilo que querem de nós? A minha formação fui eu que estruturei, somada sim aos dizeres de pais e educadores ou foi somente a absorção do que vi e percebi da sociedade em que vivo? Se cada um de nós pode ser quem deseja então, mudar seus hábitos, mudar sua cultura e rotina é possível sim e, sem perder sua essência. Então somemos cada momento, sejamos o presente e não passado ou futuro e, tentemos resolver a equação da vida.

quinta-feira, agosto 19, 2004

No surprises - Radiohead

A heart that's full up like a landfill,
a job that slowly kills you,
bruises that won't heal.
You were so tired, happy, bring down the government,
they don't, they don't speak for her
I'll take the quiet life,
a handshake of carbon monoxide.

No alarms and no surprises,

no alarms and no surprises.
No alarms and no surprises.
Silent, silent.
This is my final fit, my final bellyache with.
No alarms and no surprises,
no alarms and no surprises.
No alarms and no surprises, please.

Such a pretty house, such a pretty garden.

No alarms and no surprises,
no alarms and no surprises.
No alarms and no surprises, please.


 
march for climate change