Mídia X Educação
Nos últimos anos tenho desistido de ver televisão exceto se for por um motivo que realmente justifique horas sentada na frente de um aparelho. A razão de não querer ser mais um ser inerte parando em frente de uma caixa que irradia violência e quase 70% (número fictício) da população adora e venera? Cansei.
Cansaço do que você se pergunta e eis a resposta. De tamanha violência sem sentido - eu sei, aprendi na faculdade de jornalismo, violência gera números no Ibope e outros órgãos medidores de audiência - e é verdade, não se pode negar. Mas chega um momento em que você como cidadão deve desistir de assistir algo que não lhe trará benefício ou intelecto ou no caso do povo brasileiro, algo que há anos tem se perdido: educação.
Todo mundo sabe, ops, melhor corrigir, todo mundo que teve acesso ao mínimo de educação e cultura sabe que a única maneira de se mudar um país é dando ao seu povo educação. A educação é a base de todos os ensinamentos, quem hoje em dia respeita o seu professor. Chamar o professor de "mestre" então é ridículo, ninguém mais faria isto.
Há uns 20, 40 anos, o professor era o responsável por continuar a educação que a criança recebia no lar, ele tinha toda permissão de o fazê-lo e assim, uma geração de pequenos cidadãos inteligentes, íntegros e respeitosos era formada. Hoje, se um professor questiona o comportamento do aluno, tem pai capaz de exigir que o "mestre" seja mandado embora da instituição de ensino. E é tudo normal, normalíssimo mas por quê, pelo fato de o país estar conseguindo aos poucos exterminar o significado de ensinamento e educação.
E agora que se discute de novo se a mídia deve obedecer um horário pra determinados programas eu me pergunto, adianta? Okay, o homem não vai levar um tiro no rosto às 21 horas mas ele pode levar o tiro às 2 da madrugada. Ótimo, é um avanço afinal de contas os trabalhadores e estudantes estarão dormindo neste horário, certo? Errado, ele pode estar dormindo mas existe gravador de dvd e ainda os antigos videocassete. Então, é a solução?
Talvez o ideal seria mesmo proibir, é censurar mesmo, programas violentos na tevê aberta afinal, poucos são aqueles que tem dinheiro para pagar uma tevê por assinatura. O índice de mortalidade, causada por homicídios e afins, não diminuiria rapidamente, seria um processo à longo prazo mas talvez, um dia, possa chegar a níveis aceitáveis e não ao disparate que é hoje em dia. E não falo de uma ou outra cidade específica, o Brasil inteiro tem números alarmantes.
Enquanto isto eu colaboro como posso...tevê desligada na maior parte do meu tempo livre. Muito cinema, livros, rádio, elaboração de roteiros, internet, qualquer coisa que não me deixe na depressão.
Ah, matéria interessante que está no site do programa "Observatório da Imprensa"
http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=423IMQ001
Cansaço do que você se pergunta e eis a resposta. De tamanha violência sem sentido - eu sei, aprendi na faculdade de jornalismo, violência gera números no Ibope e outros órgãos medidores de audiência - e é verdade, não se pode negar. Mas chega um momento em que você como cidadão deve desistir de assistir algo que não lhe trará benefício ou intelecto ou no caso do povo brasileiro, algo que há anos tem se perdido: educação.
Todo mundo sabe, ops, melhor corrigir, todo mundo que teve acesso ao mínimo de educação e cultura sabe que a única maneira de se mudar um país é dando ao seu povo educação. A educação é a base de todos os ensinamentos, quem hoje em dia respeita o seu professor. Chamar o professor de "mestre" então é ridículo, ninguém mais faria isto.
Há uns 20, 40 anos, o professor era o responsável por continuar a educação que a criança recebia no lar, ele tinha toda permissão de o fazê-lo e assim, uma geração de pequenos cidadãos inteligentes, íntegros e respeitosos era formada. Hoje, se um professor questiona o comportamento do aluno, tem pai capaz de exigir que o "mestre" seja mandado embora da instituição de ensino. E é tudo normal, normalíssimo mas por quê, pelo fato de o país estar conseguindo aos poucos exterminar o significado de ensinamento e educação.
E agora que se discute de novo se a mídia deve obedecer um horário pra determinados programas eu me pergunto, adianta? Okay, o homem não vai levar um tiro no rosto às 21 horas mas ele pode levar o tiro às 2 da madrugada. Ótimo, é um avanço afinal de contas os trabalhadores e estudantes estarão dormindo neste horário, certo? Errado, ele pode estar dormindo mas existe gravador de dvd e ainda os antigos videocassete. Então, é a solução?
Talvez o ideal seria mesmo proibir, é censurar mesmo, programas violentos na tevê aberta afinal, poucos são aqueles que tem dinheiro para pagar uma tevê por assinatura. O índice de mortalidade, causada por homicídios e afins, não diminuiria rapidamente, seria um processo à longo prazo mas talvez, um dia, possa chegar a níveis aceitáveis e não ao disparate que é hoje em dia. E não falo de uma ou outra cidade específica, o Brasil inteiro tem números alarmantes.
Enquanto isto eu colaboro como posso...tevê desligada na maior parte do meu tempo livre. Muito cinema, livros, rádio, elaboração de roteiros, internet, qualquer coisa que não me deixe na depressão.
Ah, matéria interessante que está no site do programa "Observatório da Imprensa"
http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=423IMQ001