Desabafo & Closer

Uma semana de afastamento do blog e alguns dias da internet pois verifiquei meus e-mails num intervalo de tempo menor que o pretendido. Durante este intervalo de tempo andei pensando, meditando e refletindo sobre meus atos nos últimos meses e anos e uma conclusão nada positiva me atingiu. Desconheço quem seja eu.
As pessoas podem e devem ser diferentes uma das outras caso contrário o mundo seria um tédio, uma merda mesmo. Tudo igual, pensamentos iguais, objetivos os mesmos. Ergh, seria um porre. Contudo, vejo no dia-a-dia que o egoísmo, a ambição e outros sentimentos que para mim refletem o pior de uma pessoa são realmente a maioria, pelo menos, no que percebo do imenso país chamado Brasil. E também, num mundo mais próximo ainda, que é o círculo de parentes e colegas. Aí sim, tudo parece doer em triplo.
Será que ainda devo ter esperança de que algo mude, de que minha vida realmente vai ter algo de bom? É melhor eu parar de pensar que algum dia vou realizar meu sonho de viver em Londres...não quero ter de sentir a imensa desilusão de tudo ao meu redor demonstrar que há uma chance, uma luz no fim do túnel e no final, nada estar ali ao meu alcance. Convivi anos com alguém que passou anos sonhando assim e no final, só pode ver fios, luzes e um ambiente frio de uma cama de hospital, numa UTI. Posso não ter o mesmo fim, mas não quero perceber meu erro somente neste momento.
E depois que assisti ontem o maravilhoso filme Closer (que somente pessoas insensíveis e sem alma podem achar uma droga, por desentenderem totalmente seu conteúdo) percebo que realmente o mundo está alterado; ou tudo está perdido e acabado ou uma revolução enorme está para acontecer e somente os mais fortes conseguirão vencer. E tudo materialmente falando, será pouco ou nada, em virtude dos acontecimentos.
De certo é que realmente a ficção de ontem me deu uma enorme lição e a música The Blowers Daughter não sai da minha mente...