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quarta-feira, janeiro 26, 2005

Poema II

Pronto, estou satisfazendo o desejo de todo mundo e ponto final, termino aqui.
Sobre meu poema anteriormente colocado apenas queria resaltar uma coisinha, não costumo falar de crenças ou religião; aquele poema teve todo um significado na época e só. Realmente diria que é o único assunto que não falo, converso ou comento pois acho algo extremamente pessoal e perigoso pois sem querer, podemos magoar o próximo com nossas opiniões. Então, só queria resaltar isto. Poema dois e acabou, os outros continuarão sigilosos.

O Poeta

O poeta não pede pra nascer poeta.
O dom nasci consigo,
está em suas veias,
seus músculos, seu corpo.
Percorre a mente
e traz a sensibilidade.
Os anos, a vida,
amadurecem o poeta criança
e fazem surgir o poeta Homem.
Tentar esquecer o dom
é quase um sacrilégio;
não querer desenvolvê-lo, uma opção.
O poeta pode negar, mentir,
dizer verdades insolúveis
as mentes sãs.
Mas não pode negar a própria essência.
É especial.
Pode filosofar ou
dizer coisas simples,
não deixará de ser poeta por isto.
O poeta não é aquele
que sobrepõe sua razão
e cria ordens novas.
É aquele que respira e vive
sensibilidade,
como sendo sua única missão.
RL
29/10/99 12:46







 
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