Poema
Humanidade
Durante toda noite refleti sobre minha vida,
meu passado e presente,
minhas perspectivas sonhadoras de futuro.
Não consegui entender nada do jogo de quebra-cabeças,
às vezes me pergunto quanto de cada um de nós é movido à emoção,
quanto de nós é pura e friamente razão?
Tento não me surpreender com o dia-a-dia frio e calculista,
com a amargura evidente em olhos alheios, estranhos ou não.
Pergunto então o motivo de não me surpreender mais,
de não chorar, não berrar, não gritar ao mundo o que está errado.
E mais uma vez fico inerte as ações,
querendo aflita e inquietantemente entender...(suspiro)
como as coisas chegaram ao ponto atual.
Onde as palavras se perdem e as ações refletem somente o vazio.
E é aí que verdadeira, cruel e ferozmente, percebemos que somos
muitas vezes, mais animais do que seres humanos.
Capazes e capacitados de razão, de pensamentos. Mas esquecidos de como usar.
E aí o animal de rua da esquina, come avidamente um pedaço de osso.
O seu olhar demonstra certa alegria, certa tristeza.
A fome de hoje saciada, de amanhã incerta.
E é assim, que as coisas passam.
Os olhos não vêem a criança abandonada,
enxergam de forma catatônica o pivete assaltante,
repugna o idoso pedinte.
Mas eis que surge a esmola:
o dinheiro da cola, da bebida alcoólica e das conseqüências conhecidas.
Mas segues seu rumo, cabeça erguida.
A boa ação do dia foi realizada e agora,
o problema social virou passado.
Importa somente o que você correto acha.
E sua razão ainda reclama do político, que promete
nada faz e não vê o errado.
Seus olhos, o que conseguem ver?
E algumas pessoas ainda se surpreendem.
Não deveria haver mais surpresas.
Esperança ainda há mas, quão distante da realidade está?
E quanto ter-se-á que caminhar pra alcançar?
Durante toda noite refleti sobre minha vida,
meu passado e presente,
minhas perspectivas sonhadoras de futuro.
Não consegui entender nada do jogo de quebra-cabeças,
às vezes me pergunto quanto de cada um de nós é movido à emoção,
quanto de nós é pura e friamente razão?
Tento não me surpreender com o dia-a-dia frio e calculista,
com a amargura evidente em olhos alheios, estranhos ou não.
Pergunto então o motivo de não me surpreender mais,
de não chorar, não berrar, não gritar ao mundo o que está errado.
E mais uma vez fico inerte as ações,
querendo aflita e inquietantemente entender...(suspiro)
como as coisas chegaram ao ponto atual.
Onde as palavras se perdem e as ações refletem somente o vazio.
E é aí que verdadeira, cruel e ferozmente, percebemos que somos
muitas vezes, mais animais do que seres humanos.
Capazes e capacitados de razão, de pensamentos. Mas esquecidos de como usar.
E aí o animal de rua da esquina, come avidamente um pedaço de osso.
O seu olhar demonstra certa alegria, certa tristeza.
A fome de hoje saciada, de amanhã incerta.
E é assim, que as coisas passam.
Os olhos não vêem a criança abandonada,
enxergam de forma catatônica o pivete assaltante,
repugna o idoso pedinte.
Mas eis que surge a esmola:
o dinheiro da cola, da bebida alcoólica e das conseqüências conhecidas.
Mas segues seu rumo, cabeça erguida.
A boa ação do dia foi realizada e agora,
o problema social virou passado.
Importa somente o que você correto acha.
E sua razão ainda reclama do político, que promete
nada faz e não vê o errado.
Seus olhos, o que conseguem ver?
E algumas pessoas ainda se surpreendem.
Não deveria haver mais surpresas.
Esperança ainda há mas, quão distante da realidade está?
E quanto ter-se-á que caminhar pra alcançar?
p.s: Normalmente escrevo em Courier mas estava ficando ruim pra forma como foi montado o poema. Então, fica diferente desta vez. Ah, é novinho, feito hoje, 5 minutos atrás.