Poema sem título.
No naufragar de uma vida,
a essência da morte te busca
e procura insanamente levar consigo a cura.
Bate na porta milhares de vezes,
assopra em seu ouvido sussuros amedrontadores,
risca em seu peito desordem e ganância.
Lâmina de horror
que consome milimetricamente a carne,
que destrói cada pedaço do tecido.
Assa a carne em carvão cru,
retira a seiva da árvore
e lança fogo no solo.
E assim no dia-a-dia teu corpo treme ao desafio,
busca uma cura que talvez nunca chegue,
lambe a ferida do machucado exposto
e tenta cicatrizar algo que nunca se fecha.
Leva o dia, traga a noite, a madrugada,
deixe o sol sucumbir, finalmente o fim se aproxima.
E do pesadelo, uma resposta.
Confiança, esperança do destino.
RL 30/05/05 01:53 am
a essência da morte te busca
e procura insanamente levar consigo a cura.
Bate na porta milhares de vezes,
assopra em seu ouvido sussuros amedrontadores,
risca em seu peito desordem e ganância.
Lâmina de horror
que consome milimetricamente a carne,
que destrói cada pedaço do tecido.
Assa a carne em carvão cru,
retira a seiva da árvore
e lança fogo no solo.
E assim no dia-a-dia teu corpo treme ao desafio,
busca uma cura que talvez nunca chegue,
lambe a ferida do machucado exposto
e tenta cicatrizar algo que nunca se fecha.
Leva o dia, traga a noite, a madrugada,
deixe o sol sucumbir, finalmente o fim se aproxima.
E do pesadelo, uma resposta.
Confiança, esperança do destino.
RL 30/05/05 01:53 am